quarta-feira, 24 de agosto de 2011



Se fico muito tempo longe não é porque faltam assuntos, na verdade falta coragem para vir aqui, escrever. Tenho estado meio desanimada, aliás, meio desanimada não...desanimada e meio... e quando bate este desânimo vem junto uma tristezazinha acompanhada de saudades...



Há alguns dias perdi uma amiga, não éramos amigas de trocar confidências nem dividir trsitezas, éramos amigas de dar risadas, de discutir política, de planejar trabalhos - ela também era jornalista.
Soube da sua internação e quando me preparava para visita-la, soube da sua viagem para Sâo Paulo - ela era paulista - em busca de melhor atendimento para a sua enfermidade. Pouco tempo depois soube da sua morte prematura.



Poderia ter ido visitá-la assim que soube da sua doença, preferi esperar até o final de semana... como me arrependo disso... Mania que temos de deixar para amanhã sem atinar que amanhã pode ser muito tarde para você dizer que ama, para você dizer que perdoa, para você dizer que desculpa, para você pedir perdão, para você dizer o quanto a amizade do outro é importante...



Enfim, amanhã pode ser muito ...muito tarde! Portanto, não deixe para amanhã o seu sorriso, o seu abraço, o seu carinho, o seu trabalho, o seu sonho, A sua ajuda...



Fique bem Sílvia e onde estiver encante a todos com a sua alegria constante e contagiante!

“Sempre perguntam a um escritor: «Por que você escreve?». Por que sempre aos escritores perguntam isso? Perguntem a um dentista porque ele obtura. Ou a um pipoqueiro por que ele vende pipocas e não diamantes? Já sei o que um piloto de avião diria. «Meu sonho, desde criança era voar», ele diria. Um comissário de bordo tinha esse sonho, mas descobriu, tarde, que não passa de um garçom, equilibrista de luxo e turbulências. Perguntei a ginecologistas por que escolheram a especialidade. Suas respostas nunca me satisfizeram, e nem seus sorrisos eram marotos. E, a um advogado civil, sempre pergunto por que não criminal. E, se eu insistir, ameaça me processar. Está bem. Também já me perguntei por que escrevo. Ser dono de um banco traria mais conforto. Herdar um seria mais cômodo. Roubar é arriscado. Dentista eu não seria. Menos ainda ginecologista. Vender pipocas não traz o conforto de quem possui um banco. Pilotar aviões, são muitos os botões. Não advogar nem engenheirar. Endinheirar-se é para os estressados. Médicos, dizem, curam estresse. E existe profissão mais estressante que médico? Existe. Cobrador, me disseram. Em especial onde a tarifa de ônibus é R$ 0,77. Por que fazem isso com cobradores? Catar moedas, ouvir reclamações quando falta troco e, nas curvas fechadas, se segurar com os centavos. A profissão mais idiota do mundo é a do motorista de elevador, o ascensorista. Faz algo que todos sabem fazer, colocar um elevador em movimento. Passa o dia sentado numa caixa fechada. Escuta conversas incompletas e piadas sem finais. E tem seus rins e fígado sempre em movimento. Um ioiô humano. A existência de ascensoristas só não é mais estranha que a da gravata. Ou alguém, em sã consciência entende porque laçamos tiras de pano estampado ao redor do pescoço? Existem hábitos inexplicáveis, como enfiar na boca um tubo com algodão na ponta, colocar fogo na outra ponta, chupar uma fumaça, inalar e soltar. Chamam isso de fumar. Dizem que mata. Faço isso há tantos anos… Coisas estranhas. Por que temos cachorros e gatos e vacas domesticadas que nos fartem de leite? Por que o zero está no final do teclado, e não no começo? Por que mordemos canetas e mascamos chicletes? Talvez por isso eu escreva, para que me respondam: Para quê?”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Não,ela não era tola.
Mas como quem não desiste de anjos,fadas,cegonhas com bebês,ilhas gregas e happy ends cinderelescos,ela queria acreditar.
Caio Fernando Abreu

Perdão: antibiótico contra vingança

“Perdão foi feito pra gente pedir”, cantava o inesquecível Ataulfo Alves, e eu acrescento que ele foi feito para a gente dar também.
Não há dúvida de que aquele que não perdoa as ofensas recebidas, guardando mágoas e ressentimentos, acaba adoecendo espiritualmente, e esse estado negativo gera doenças para o corpo. E a situação piora, ainda mais, quando a pessoa sente ódio e desejo de vingança. Mas, para curar todos estes males, basta usar o “antibiótico mental” disponível na farmácia de nossa alma: o perdão.
Agora, quando pensamos em ir à forra de uma ofensa recebida revidando com outra, “pagando na mesma moeda”, certamente cairemos num círculo vicioso, alimentando a violência. E pior, acabamos perturbados pelo envolvimento das nossas vibrações negativas, aumentadas pelas do inimigo.
Em razão da falta de perdão, portanto, os centros de nossa alma entram em desarmonia, ocasionando repercussões doentias sobre o corpo, provocando lesões no funcionamento do sistema nervoso, coração, pulmões, fígado, etc.
Foi por isso que Jesus, antes de sair da Terra, erguido numa cruz, apontou-nos o caminho para encontrarmos a paz, ao rogar para Seus algozes: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.
Somente perdoando incondicionalmente os nossos inimigos, até mesmo os que tiraram a vida de nossos familiares, conquistaremos a paz interior, a saúde física e espiritual. E isso, evidentemente, é fundamental para estabelecermos a paz no mundo.
Perdoar, afinal de contas, é sinal de inteligência, porque o rancor, qual veneno mental, atinge primeiramente a pessoa rancorosa, tornando-a vítima do seu próprio mal proceder.
Por essa razão é que Jesus, na qualidade de médico e psicólogo de nossas almas, receitou que perdoássemos não até sete vezes, mas setenta vezes sete como o remédio mais eficaz para a saúde do corpo e da alma.

Sobre o assunto perdão, finalizo apresentando uma trova do poeta Cornélio Pires, pela mediunidade de Chico Xavier:

“Se você sofreu ofensa,
Lembre o perdão de Jesus,
Quem se ofende ajunta sombras,
Quem perdoa tem mais luz”.


GERSON SIMÕES MONTEIRO

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sempre ao seu lado



Quando Hachiko, um filhote de cachorro da raça akita, é encontrado perdido em uma estação de trem por Parker (Richard Gere), ambos se identificam rapidamente. O filhote acaba conquistando todos na casa de Parker, mas é com ele que acaba criando um profundo laço de lealdade. Baseado em uma história real, Sempre ao seu Lado, é um emocionante filme sobre lealdade.





"Um dia a gente aprende a conviver com uns.
E a sobreviver sem outros."
CFA


'O Meu coração me diz: Fundamental é ser feliz'